Poderemos definir esta vitória como uma vitória do querer, do acreditar, do esforço, e acima de tudo da vontade de ganhar. É com este espírito que temos que encarar todos os jogos. Com uma vontade imensa de ganhar a quem quer que seja.
Como se esperava foi um jogo muito difícil, em que dominámos quase por completo a primeira parte, com excepção dos minutos imediatos à marcação do nosso golo ( golo de Adriano aos 15 minutos de jogo, numa bela iniciativa individual ), isto também graças à reacção do nosso adversário em busca do empate. No entanto soubemos travar o ímpeto atacante do nosso adversário até ao intervalo e sem grandes sobressaltos.
O pior estava para vir.
Sem grande explicação a equipa na segunda parte não entrou bem, mostrando-se um pouco adormecida e amedontrada com as investidas do adversário. Perdeu-se o meio campo, criando-se aí grandes espaços que a ADE soube aproveitar para nos empurrar para trás. Começou-se a jogar feio, no chuto para a frente, o que fez com que os nossos homens mais avançados se desgastassem rapidamente, não se jogava apoiado e isso foi-se agravando com o passar do tempo. As bolas não chegavam jogáveis aos homens da frente e o meio-campo não ajudava como devia na transição para o ataque. Foi então que surgiu o lance capital do encontro. Depois de uma grande defesa do Greg sobre a linha de golo ( expulso na sequência do lance ), e na marcação da respectiva grande penalidade, Pedro fez uma grande defesa e garantiu a vantagem mínima até ao momento. Esse lance teve o condão de dar à equipa a garra necessária para os minutos que faltavam, porque mesmo sem grande discernimento foi nessa altura que a equipa se uniu e mesmo a jogar com um jogador a menos aguentámos o golo de vantagem até ao final do jogo e somámos os três pontos a que nos propusemos no início.